Rock in Rio 2013 #eufui

Oi gente!!! sumi né? estava aproveitando minhas férias longe de casa, mas agora que voltei vou mostrar pra vocês tudo que fiz de legal nessas duas semanas. Vou começar pelo Rock in Rio que foi sem dúvidas o maior evento que já fui e o mais emocionante das minhas férias. Chegamos no Rio de Janeiro na sexta feira de manhã, dia treze e aproveitamos para fazer um passeio no Cristo Redentor.

Subimos de trem... super recomendo!

Nossos amigos Luis Fernando e sua esposa, que faz as melhores comidas, a Luciene, que foram nossos guias turísticos. Eles nos disseram que é o passeio mas sem graça, mas que todos devem fazer. Concordo com eles. É muito lindo o passeio de trem pra subir até lá e a vista lá de cima é espetacular, é o tipo de passeio que se deve fazer pelo menos uma vez na vida, só uma já basta, simplesmente lindo.

Chegamos em casa e fomos dormir mais cedo pra estarmos bem dispostos para o dia seguinte, Acordamos cedo e saímos de casa pouco depois das oito da manhã. Como estávamos hospedados em Campo Grande que fica a mais ou menos uma hora do centro, decidimos sair mais cedo pra não perder a hora, pois pegaríamos o ônibus direto pra Cidade do Rock ao meio dia em frente ao Barra Shopping. Chegamos lá duas horas antes e deu tempo pra descansar e comer. Veja a programação completa do dia que eu fui AQUI.

Chegamos na Cidade do Rock meio dia e meio e o portão que entraríamos era "vip" reservado apenas para aqueles que compraram o Rio Card (passaporte de ida/volta do ônibus exclusivo do Rock in Rio, caro pra caralho). Chegamos lá e já tinha uma fila bem grande no sol e muita gente sentado em todos os lados nas sombras, e para não nos cansarmos muito ficando no sol, resolvemos nos sentar na sombra e esperar os portões se abrirem. Um grande erro.

Quando deu duas horas e começaram a soltar os fogos, nós não percebemos que aquela fila já grande simplesmente se tornou dez vezes maior e logo corremos pra ela. Tivemos que ficar no sol por um longo tempo e o pior, demoramos três horas pra entrar.

Pensei que demoraria uma hora ou um pouquinho mais, só que três horas foi muito triste, o pior foi que as pessoas que chegam nos últimos ônibus, as quatro e meia, foram chegando e ao invés de entrar no fim da fila, começaram a fazer tumulto e entrar na nossa frente, na frente da gente que estava ali a mais de três horas. Algumas pessoas até começaram a xingar e tive medo que dar alguma confusão e demorar mais ainda. Esse pra mim foi o ponto mais negativo do evento, a falta de organização na entrada, e os banheiros que ficavam lá na parte de fora também, pois estavam um horror.

Como podem ver eu estava sentadinha na grama quase sempre que tinha uma sombra e acho que por isso as três horas de fila não me cansaram tanto, rsrsrs.

Estávamos felizes com os fogos de artifício e porque o portão acabara de ser aberto. Pobres iludidos...tenho até dó.

Tá bom, sei que é a coisa mais estranha que eu podia fazer, mas eu fui de havaianas pro Rock In Rio sim. Fiquei até meio constrangida, pois além de mim só tinham mais cinco mulheres (eu fiquei de olho e contei) de sandália, é eram daquelas que prendem no tornozelo. Conforto acima de tudo!

Daí aquele nosso plano de entrar umas três horas, andar pela Rock Street, tirar muitas fotos, sentar no chão e fazer um lanche, foi por água a baixo. Demos uma passadinha pela Rock Street e depois fomos correndo pro Palco Sunset onde já estava acontecendo o show do Detonautas em homenagem a Raul Seixas, que vimos somente a metade. Mas mesmo assim foi muito bom!

Mas como uma boa mineira precavida levei meu All Starzinho na mochila. Sou louca mais nem tanto né gente. Assim que entramos e fomos pro show do Detonautas coloquei eles. Ficar na fila de chinelo foi a melhor coisa que fiz, pois estava tanto calor que meus pés cozinhariam e eu iria entrar já morta de cansaço, pois não estou acostumada a ficar muito tempo de sapato fechado. Mas no próximo Rock In Rio de 2015 vou comprar o melhor tênis, mais leve, mais confortável e com o melhor sistema de refrigeração que eu encontrar, pois meus pés ficaram confortáveis de chinelo, mas ficaram muito sujos.

Meu look...

Viva a Raul Seixas com Detonautas e participação especial de Zélia Duncan e Zeca Baleiro.

Assim que acabou o show do Detonautas começou no palco mundo o show do Capital Inicial. Como a diferença entre o show do Capital e do Offspring (Palco Sunset) seriam de apenas uma hora, pensamos que se fossemos assistir ao Capital perderíamos o Offspring, então aproveitamos que saíram algumas pessoas pera o Palco Mundo e fomos nos espremendo até ficar bem na frente do Palco. Fiquei triste por não assistir o show do Capital Inicial, mas feliz por consegui ficar na frente do Offspring. E o Matheus me prometeu que iremos num show do Capital assim que der.

Essa foto tirei sem zoom antes do show começar, dá pra ver que estávamos bem na frente. (não dá pra ver bem o palco pois sou baixinha, mas pra quem tem mais de 1,60 m. a visão era ótima!)

Fiquei bem empolgada com o lugar que conseguimos ficar, até que chegaram uns caras que começaram a falar que iriam fazer uma Roda Punk assim que começasse o show. Pensei que eles estavam zuando, mas era verdade. Na primeira música assim que rolou o primeiro som de guitarra eles começaram. Empurraram muito e começaram a roda, mas mesmo assim fomos arrastados pra ela. Ficamos no meio da roda, e quando começou o empurra e empurra eu pensava apenas em sobreviver! É sério, fiquei com medo de cair e ser pisoteada, ou de morrer se ar, pois estava muito calor e como sou baixinha, vocês podem imaginar como estava o ar na minha altura. O Matheus e o Marcos, irmão dele, só pensavam em segurar eu e a Mara (cunhadinha) pois agente não queria se perder lá. Estávamos os quatro de braços dados, pulando e empurrando (pra sobreviver) o Matheus apertava muito meu estômago e me deixou com falta de ar, até que acabou a primeira música e percebemos que fomos levados, involuntariamente, a uns vinte metros para trás. Foi chato pois o lugar que guardamos por mais de uma hora perdemos em questão de minutos, mas foi bom pois ficamos num lugar mais calmo, com apenas umas três rodinhas em volta da gente, hahaha, mas deu pra ver o show todo numa boa.

E começou...The Offspring

Por mais que estar num show de punk rock e no meio de uma roda punk ter me deixado com um pouco de medo e pensando no que minha mãe iria sentir se eu morresse pisoteada, tenho a certeza que se não fosse esse episódio não teria sido tão bom o quanto foi, é incrível o quanto por mais que a galera que esteja lá curtindo e pulando seja louca, todos se respeitam e em momento algum vi alguma briga, pelo contrário, no final de uma música um cara no meio da roda gritou: galera! quem perdeu esse relógio aqui? O relógio estava só o bagaço, quebrado e sem uma parte da pulseira, mas isso prova que as pessoas que estavam lá estavam pra curtir mesmo e não prejudicar ninguém.

Assim que terminou Offspring fomos pro Palco Mundo onde estava começando a primeira música de Thirty Second to Mars. Assistimos o show lá de trás, pois estávamos cansados de mais pra tentar avançar pra mais perto do palco, mas mesmo assim foi bom, nunca imaginei que um telão com alta resolução fosse tão bom assim, dava pra ver até o suor no rosto do Jared.  Foi lindo, um show de verdade!

Nos sentamos um pouco e ouvimos o show da Florence And The Machine. Nesse ponto já estávamos bem cansados, minha cunhada deixou de conchinha com o nada e dormiu...nem sei como conseguiu. Eu até curti o show dela, exceto pelo vento que só ventava nela e na gente não e o fato dela correr de um lado pro outro do palco de uma forma bem estranha, até que foi legal.

Demos outra voltinha pela Rock Street e foi dessa vez que vimos a Tenda Eletrônica, que de tenda não tinha nada. Muito doido! Uma aranha gigantesca, deu até vontade de entrar...quem sabe no próximo em 2015?

Depois foi a vez de Muse. Vimos só uns vinte minutos do show, porque tínhamos que pegar o ônibus para Campo Grande (bairro onde nossos amigos moram e ficamos hospedados e fica bem longe da Cidade do Rock) mas fui embora com o coração na mão, queria muito ter visto o show inteiro que assisti partes depois e vi que foi perfeito, mas foi bom enquanto durou.

No dia seguinte voltaríamos pra São Paulo apenas a noite e combinamos de dar um passeio na praia. Eu acordei cedo, mas o resto do povo não e quando conseguimos nos arrumar já era quase meio dia, então o Fernando sugeriu que fossemos a praia de Guaratiba que fica bem perto ao invés de Copacabana, que é mais bonita é claro, mas fica bem mais longe da casa dele, e lá fomos nós. 

Fomos de busão e ao chegar já tinha uma fila enorme no ponto de ônibus de gente querendo ir embora, pensamos que isso era bom pois a praia estaria mais vazia, engano nosso, vejam quanta gente ainda tinha.

Demos uma molhada no mar e já voltamos pra casa. E mais uma vez fila pra pegar o ônibus, mas no final deu tudo certo. Combinamos que da próxima vez que fomos ao Rio iremos em Copacabana e na Praia da Barra. Gostei da cidade, apesar do calor e do transporte, que é bem mais complicado que São Paulo, onde você vai a qualquer parte da cidade de metrô bem rapidinho. No Rio, demoramos quatro horas só pra voltar do Cristo Redentor, passando entre ônibus, Van e Trem, foi bem cansativo. 

O que aprendi indo ao Rock in Rio e que vou levar de lição para os próximos eventos que irei?

1º Entre na fila assim que chegar! Se tivéssemos ficado na fila desde que chegamos lá teríamos conseguido entrar umas três da tarde e teríamos aproveitado mais.

2º Não leve comida! Uma das minhas neuroses era medo de passar fome. Medo da fila de comida ser muito grande e perdemos shows para comprar, mas isso não existe. Agente foi bem alimentado pra lá, comemos Burger King antes e até umas três da tarde eu estava sem fome, fora que existem muitos ambulantes vendendo coisas e carregar uma mochila cheia de bolachas e sanduíche como agente fez não é nada confortável. Dá próxima levarei apenas barra de cereal pra comer na fila antes de entrar.

3º Se você que ficar na frente do palco tem que ter fôlego! É chato ver o show lá de trás, mas ficar na frente é complicado. Vão pisar no seu pé, vai fazer muito calor, as pessoas suadas vão trombar em você e seu cabelo fica uma merda, e tirar fotos é impossível. Mas no próximo quero ficar mais na frente ainda se eu conseguir.

4ºº Esteja preparado fisicamente! Confesso que eu não estava. Andei muito a semana toda em São Paulo e uma noite antes viajamos a noite toda pro Rio, mas antes de viajar fui ao médico ver o porque das minhas dores pelo corpo e descobri que era Reumatismo, e como tomei os remédios que ele me passou, a única dor que senti foi a dor nos pés que é praticamente inevitável. 

Então foi isso, eu adorei e perdi um pouco o medo de grandes eventos, já estou pronta para o próximo que será o show do Red Hot Chili Peppers que irei em novembro em BH. Espero que tenham gostado das fotos e da minha longa história. Comentem! Beijos!